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Romildo Ribeiro de Almeida é psicólogo clínico formado pela Universidade de Guarulhos, pós-graduado em Psicologia Analítica pela Universidade São Francisco, especializado em Hipnose Ericksoniana pelo Instituto Milton Erickson e em Parapsicologia pelo CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia. Escreve para jornais, revistas e sites sobre Psicologia, Parapsicologia e comportamento humano. Dá atendimento clínico de segunda a sábado em Guarulhos, SP, para jovens, adultos criancas, adolescentes e casais nas abordagens: Cognitiva comportamental, Psicanálise e Hipnoterapia.

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Muitas podem ser as razões que levam uma pessoa a consultar um Psicólogo. A mais urgente delas é quando sofremos de algum problema de saúde física ou psíquica cuja causa não está no nosso organismo. Mesmo quando a causa é física, em muitas vezes o psiquismo também é afetado isto porque o nosso ser é composto de corpo e mente que formam um todo indivisível. Quando uma parte sofre, afeta também a outra. Nosso corpo sofre com a dor física, mas a nossa alma também sofre com as dores emocionais e vice versa. O médico para as dores da alma é o Psicólogo que utilizando técnicas de psicoterapia ajuda o indivíduo a elaborar os seus conflitos reconduzindo-o ao equilíbrio entre corpo e mente promovendo, dessa forma, a cura. Além disso, todos nós no decorrer da nossa vida enfrentamos situações de tristeza, ansiedade e angústia devido a alguma situação que enfrentamos. De fato existem momentos em que nos sentimos perdidos e necessitamos bem mais do que um ombro amigo para nos ajudar. Um amigo pode estar tão envolvido com os nossos sentimentos que não consegue se distanciar emocionalmente a fim de compreender a nossa realidade. Nesse ímpeto de querer ajudar-nos a qualquer custo acaba se envolvendo em níveis sentimentais o que não só é ineficaz na solução dos problemas como também pode prejudicar a ambos. Casos assim, são resolvidos em uma análise psicológica onde o profissional Psicólogo poderá ouvir com isenção e sem julgamentos e assim proporcionar ao indivíduo uma melhor visão do que está acontecendo ao seu redor. Existem pessoas que mesmo não enfrentando situações de sofrimento psíquico decidem ir ao Psicólogo com o objetivo de ampliar o seu nível de consciência de si mesmo e dos outros a fim de poder se relacionar melhor social e afetivamente. Concluindo, Psicólogos não foram feitos para loucos como muitos até bem pouco tempo, acreditavam. Psicólogos são profissionais que nos ajudam a viver melhor.
A psicoterapia não focaliza a doença e sim o doente. O psicólogo atento, leva em consideração a pessoa que sofre e no seu trabalho de psico engenharia descobre junto com o indivíduo a estrutura e o contexto do seu sofrimento podendo assim proporcionar-lhe alivio dos sintomas ou até mesmo a cura para aquela enfermidade sem precisar sequer se referir diretamente a ela. Segundo a maioria dos pesquisadores da saúde humana, 90% das doenças começam no emocional, sendo assim os tratamentos para qualquer enfermidade não podem excluir a dimensção psíquica sob pena de curar o doente apenas parcialmente.
Existem psicoterapias breves que são baseadas num número específico de sessões que vão de 8 a 24 sessões e análises psicológicas de longa duração que não tem prazo determinado para acabar. Quando a pessoa tem um problema pontual e quer solucionar especificamente aquela situação, escolhe uma psicoterapia breve e discute com o se Psicólogo o número e a frequência das sessões. O psicólogo focalizará diretamente a queixa do cliente e tão logo o este se sinta satisfeito com o resultado, encerra-se o tratamento. Do contrário, passado o tempo pré-estabelecido ambos, cliente e terapeuta, discutem os resultados e refazem o prognóstico podendo se estender por mais algum tempo, dependendo da situação.
Uma das aplicações mais importantes da psicoterapia é, sem dúvida, a terapia de casais. Muitas relações acabam em separações devido a falta de orientação e conhecimento desse serviço tão útil e necessário. O Psicólogo na perspectiva de ouvinte imparcial e utilizando metodologia científica, aborda questões onde o casal dificilmente consegue enxergar, comprometidos que estão com as questões de ordem emocional que envolvem o relacionamento numa teia desentendimentos e trocas negativas. Nesse sentido, poderá trabalhar o casal separadamente a fim de conhecer os aspectos individuais de cada um. Posteriormente pode fazer uma sessão conjunta e fazer intervenções com o objetivo de orienta-los e ajuda-los a compreender a natureza de suas queixas bem como encontrar soluções.
Em geral, crianças em tenra idade a partir de dois anos já podem submeter-se ao tratamento psicoterapêutico. Todavia, o Psicólogo deverá dispor de um ambiente especial e uma abordagem específica para atender crianças com tão pouca idade. Toda psicoterapia se desenvolve através da comunicação. Em adultos a comunicação é verbal enquanto que na criança esta se dá através do comportamento observado na sua atividade de brincar. São oferecidos a ela no campo terapêutico brinquedos que simbolizam as figuras parentais e outros que facilitem a revivência de situações traumáticas. A maioria de casos de psicoterapia infantil atendidos no consultório aponta para um diagnóstico que envolve os pais ou a família e em geral a criança é apenas o aspecto visível do conflito ou seja, é ela quem indica que algo está errado no seu ambiente.
Sim, as queixas relacionadas a ataque de pânico são as que mais levam o indivíduo a buscar atendimento psicoterapêutico. Os fatores que levam a pessoa a desenvolver problemas de pânico são muitos. Vão desde fatores ambientais representados pelo meio social em que vivemos até fatores genéticos e hereditários. O ambiente urbano com seus elementos geradores de stress como o trânsito, a violência, a poluição etc., somados a necessidade de sucesso profissional, ameaça de desemprego geram um estado de constante atenção no nosso aparelho psíquico. Em alguns casos, nossas defesas entram em pane e já não sabemos mais onde está a ameaça. Essa reação desproporcional do psiquismo gera um estado de descontrole emocional levando a pessoa a acreditar que está a beira da morte. Na verdade nosso organismo emite sinais que são interpretados distorcidamente nos casos de pânico. A psicoterapia comportamental ajuda o indivíduo a compreender melhor esses sinais e reinterpreta-los à luz da consciência restaurando o equilíbrio.

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