Hipnose

 O que é hipnose?

Para a maioria das pessoas, quando se fala em hipnose, a imagem  vem à cabeça era de um sujeito com os olhos vidrados num pêndulo em movimento, ouvindo a voz calma e suave do hipnotizador: “Você está com sono, muito sono… seus olhos estão cansados… Você está sob meu poder, etc…”. De repente, o sujeito caía numa espécie de transe profundo e se punha a realizar todos os tipos de ordens desde andar como um bebê até cacarejar como uma galinha.

O conceito de hipnose se estendeu além daquela visão clássica de que o indivíduo hipnotizado está inconsciente. É possível mesmo que o leitor enquanto lê estas linhas esteja em estado de transe, portanto, hipnotizado. Podemos dizer, então, que a hipnose ocorre quando uma comunicação qualquer altera o nosso estado de consciência dirigindo nossa atenção para um estímulo específico em detrimento de outros.

A importância da Hipnose

A hipnose é um importante recurso terapêutico, se praticada por um profissional habilitado que conhece bem os mecanismos que atuam na relação entre consciente e inconsciente. Através dela é possível trabalhar com o sujeito num nível diferenciado onde a mente racional participa menos e assim conseguir atingir o inconsciente de maneira mais fácil, com vários objetivos:

• recordar de experiências vividas no passado (Regressão de idade);
• conseguir uma mudança de comportamento;
• fortalecer determinada postura afetiva ou social;
• combater a timidez e gagueira;
• ajudar uma pessoas a deixar de fumar, ingerir bebidas alcoólicas, etc.

 

Concluindo, a hipnose não é uma panaceia que resolve todos os males, é erro pensar que uma pessoa hipnotizada está inteiramente sob nosso poder. Se fosse assim, bastaria hipnotizar um alcoólatra e lhe dizer: “Nunca mais beba”. Entretanto, não podemos negar que ela é uma ferramenta importantíssima que pode ajudar o médico, psicólogo, odontologista etc., a atingir seus objetivos. Mas é preciso cuidado, pois hipnose não é brincadeira. Não se aprende num cursinho de um dia ou desses por correspondência, nem tampouco em livros. Há que se conhecer profundamente os mecanismos que atuam no psiquismo e ter a supervisão de um profissional experiente para poder utilizá-la com segurança.