Por que algumas pessoas conseguem dar a volta por cima? O que há em comum entre pessoas que passaram por grandes crises ou tragédias e conseguiram superar? Vejamos alguns casos de pessoas que deram a volta por cima.
Kristie Hanbury 48 anos, brasileira, residente no Rio de Janeiro, viu sua vida desmoronar quanto tinha apenas 17 anos. Saindo de um shopping no Rio de Janeiro, bateu acidentalmente a cabeça numa porta de vidro. Os exames clínicos apontaram fraturas na coluna cervical e Kristie ficaria tetraplégica. Sua vida desmoronou tendo que trocar uma promissora carreira de modelo por uma cadeira de rodas onde deveria passar o resto dos seus dias.
Mas ao invés de se lamentar, preferiu lutar com todas as suas forças e conseguiu superar a sua doença desafiando diagnósticos e prognósticos. Hoje é jogadora de Polo e criadora do primeiro time feminino da modalidade além de dedicar-se a projetos sociais ajudando pessoas que perderam a mobilidade.
Outra história interessante é de Luiz Mendes. Hoje ele é dramaturgo, escritor de vários livros e colunista da revista Trip, mas sua vida nem sempre foi assim. Condenado a 132 anos de prisão por roubo e homicídio, Luiz passou 31 anos na penitenciária e conseguiu dar a volta por cima através da literatura. Na prisão passou a ler obras de grandes autores e ajudou a criar cursos de alfabetização em várias penitenciárias.
Quem não conhece o inglês Stephen Hawking considerado o maior físico teórico depois Albert Eistein? Aos 21 anos começou a sentir os efeitos de uma doença degenerativa conhecida pela sigla E.L.A (Esclerose Lateral Amiotófica). Os médicos lhe deram apenas cinco anos de sobrevivência. Mas ele resolveu não dar ouvidos a medicina e vive até hoje numa cadeira de rodas com o corpo quase todo paralisado. Mas isso não o impediu de escrever várias obras científicas entre as quais, o livro: Breve história do tempo.
E o que dizer do alemão Ludwig Van Beethoven? Mesmo surdo conseguiu compor aquela que seria a maior criação musical de todos os tempos: a Nona Sinfonia.
Não faltam exemplos como os citados acima e certamente, muitos de nós conhecemos alguém que venceu uma doença dada como incurável. Essas histórias trazem um fator comum: os seus protagonistas são pessoas que possuiam um sentido de vida, algo que os faziam utilizar sua energia para continuar lutando, uma espécie de “para quê” viver.
O primeiro mandamento da lei de Deus ensina que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mas, será que nos amamos suficientemente? Na verdade, quem não tem autoestima não se ama nem consegue amar ao próximo.
A autoestima pode ser definida como a capacidade de amar a si próprio. Todos nós, conhecemos o amor dedicado aos outros; como o da mãe pelo filho caracterizado como um amor incondicional, isto é, não importa o que o filho vai ser ou fazer, a mãe sempre o amará.
Amar a si mesmo não é apenas gostar de viver, gostar do corpo, da saúde ou da condição social. É bem mais que isso, é amar a vida e lutar por ela incondicionalmente. É sentir-se portador de uma missão que não pode ser anulada, nem transferida; uma missão que só você pode concluir. Todos, temos o nosso sentido existencial e às vezes ele só é conhecido quando estamos na dor e no sofrimento.
Portanto, ame-se e renasça para a vida nova. Você é insubstituível.
Meu amigo Romildo. Interessante as histórias e obviamente que servem de incentivo e reação aos outros. Porém, existem a mente, o passado e os traumas que muitos não conseguem superar ou encontram alguma dificuldade para isso. Mas não é tão difícil, eu sei.
Olá Dr.Romildo,
Muito obrigada.
Histórias bastante motivadoras.
Ainda este ano espero poder voltar para meu tratamento.
As quatro consultas que tive foi importante pra mim.
Até breve.
Gisele.
São histórias comoventes com certeza é mostram como o ser humano é capaz de superar. Não sei se auto estima ou fé em Deus. Vemos que tem pessoas que conseguem outros não, mesmo com ajuda.mas vale à pena conhecer essas essas historias.