Você já sentiu uma vontade incontrolável de comprar um objeto qualquer depois de um passeio despretensioso numa loja de shopping? E ao acabar de comprar foi tomado por um arrependimento que gerou uma angústia?
Na sua casa existem objetos comprados há muito tempo e que nunca foram usados?
O principal critério para saber se você é um compulsivo por compras, é saber qual é o destino comum da maioria dos objetos que você compra: o uso ou o armário.
A verdade é que os compulsivos por compras, buscam muito mais do que a mera satisfação de adquirir um produto. Eles estão tentando repor suas próprias carências afetivas.
A nossa identidade, se baseia predominantemente nas relações afetivas que travamos com os nossos semelhantes. A compulsão por compras é um sinal claro de que essas relações não estão bem. O indivíduo tenta então, inconscientemente, compensar essas carências, já que os objetos comprados não o rejeita nem decepciona, diferentemente das complexas relações humanas.
As compras funcionam como uma espécie de droga leve: O consumidor só se satisfaz quando adquire o produto desejado. Em alguns casos se transforma numa doença obsessiva comprometendo o equilíbrio emocional e acarretando prejuízos financeiros.
As crianças, por influência dos pais que dão muita ênfase ao aspecto material em detrimento do espiritual, são iniciadas, ainda em tenra idade, nessa compulsão. É comum ver crianças com sentimentos depressivos só porque não ganharam aquele brinquedo tão desejado.
Ao contrário do que se imagina, a compulsão por compras não é uma neurose que atinge só as mulheres. Também os homens podem se tornar compulsivos só que com uma diferença: Enquanto que nas mulheres interessadas mais na sua auto imagem prevalecem o consumo de roupas e produtos de beleza, os homens desejam carros e aparelhos tecnológicos, objetos que se associam ao poder.
Todos querem desesperadamente preencher um vazio, mas esse vazio está no ser e não no ter. Portanto, por mais que se tente nunca se conseguirá preencher uma carência espiritual, com objetos materiais.
O tratamento não difere daqueles empregados em outros distúrbios compulsivos: Psicoterapia cognitiva e em alguns casos até o uso de medicação.
Bom dia.
Pode me informar melhor se consegue trabalhar sobre compulsão por compras e financeira?
Procuro por apoio nesta linha, estou precisando de um profissional para me orientar.
Como funciona o seu processo?
Grato
Diuliano Vilela
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Olá Diuliano, bom dia!
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