A diferenca entre idade biologica e idade afetiva
Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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Quando perguntam a nossa idade, a resposta que damos se refere sempre à nossa idade biológica, que marca o tempo que vivemos desde que saímos do útero materno. Mas será que essa idade representa mesmo nossa idade verdadeira?

No meu trabalho, ouço muitas pessoas dizerem que não se sentem com a idade que têm. Algumas dizem se sentir bem mais novas; outras, bem mais velhas. E você, sente-se dentro da sua própria idade?

É importante saber, que além da idade biológica, existe também a idade afetiva. A idade afetiva indica o grau de maturidade que temos frente a determinadas situações. Por exemplo: se no aspecto namoro uma pessoa adulta demonstra insegurança e apresenta comportamentos compatíveis com os de um adolescente, podemos dizer que, nesse aspecto, tal pessoa é imatura.

Essa mesma pessoa pode ser inteligente e desenvolvida intelectualmente, pode ser um cidadão respeitado na sua área de atuação, um padre, um pastor, um juiz ou um simples operário. Pode ter cinquenta anos ou mais; não importa. Do ponto de vista afetivo, essa pessoa pode ser tão madura quanto uma criancinha de oito anos.

Em termos biológicos, temos uma idade medida pelo tempo em que vivemos, e ela é única, queiramos ou não. Mas do ponto de vista afetivo, temos muitas idades.

Imaginemos um adulto que tem medo de escuro, que não fica sozinho ou que tem medo de assumir novas responsabilidades. Será que afetivamente ele é um adulto? Ou será uma criança?

E o que dizer de um homem de quarenta anos ou mais que sai à caça de garotas jovens e quer relacionamentos sem compromisso? Será que afetivamente é um homem maduro? Ou é um adolescente?

Da mesma forma, às vezes, nos deparamos com pessoas fechadas que evitam contatos sociais e são extremamente apegadas à mãe. Afetivamente, essas pessoas parecem que ainda não saíram do útero materno, embora biologicamente sejam adultos.

Esse desnível entre idade biológica e idade afetiva não é positivo, pois revela imaturidade e causa sofrimento à própria pessoa ou aos outros. Em geral, tem sua origem na infância, mais especificamente na relação com os pais. É como se uma parte do desenvolvimento psicológico da criança não evoluísse, permanecendo parado na fase infantil e coexistisse depois com o adulto causando-lhe problemas.

Uma pessoa madura e equilibrada afetivamente é aquela cujas idades biológica e afetiva se equivalem. Resta a todos nós, pois, buscar meios para conseguir diminuir essa diferença, seja através de meios próprios, ou de uma boa psicoterapia.

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