Relacoes homoafetivas
Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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A importância da Anima e do Animus na formação da Personalidade

Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a lei que reconhece as relações homo afetivas. Essa lei determina que os casais do mesmo sexo têm os direitos e deveres equiparados aos heterossexuais. A partir dessa decisão, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo será permitido e as uniões homo afetivas passam a ser tratadas como um novo tipo de família.

Com base nessa decisão uma nova realidade se coloca diante da sociedade e merece ser discutida: Como ficará a questão das adoções de crianças? No Brasil existem milhares de crianças carentes em instituições, que esperam por adoção. Como será o desenvolvimento afetivo de uma criança em uma família cujos pais possuem o mesmo sexo?

Antes de tudo, temos que entender que o objetivo de uma adoção é proporcionar à criança a possibilidade de viver em um lar e assim desenvolver laços afetivos com pessoas de uma família, sobretudo com as figuras paterna e materna, imprescindíveis no desenvolvimento psicológico da criança.

Carl Gustav Jung, famoso psicólogo suíço, nos seus estudos, ponderou que todos nós possuímos a figura feminina e masculina (anima e animus) dentro de nós, que são arquétipos que compõem a nossa psique.

No homem a anima representa a parte menor e está inconsciente assim como o animus está inconsciente na mulher e é a sua parte menor. O animus está relacionado com a agressividade, força, desafio, responsabilidade etc., enquanto que a anima está relacionada com a criatividade, o acolhimento, a delicadeza a docilidade etc. Tanto a menina como o menino necessita absorver os dois modelos.

Todavia, somente o homem pode transmitir as características do sexo masculino imprescindíveis na formação da personalidade tanto para o menino quanto para a menina, assim como somente a mulher pode transmitir as características psicológicas femininas tanto para a menina quanto para o menino.

Numa família formada por um casal heterossexual, a criança se identifica naturalmente com pai e mãe e constrói dentro de si um modelo baseado nas características da anima e do animus essencial para a formação não só do indivíduo, mas também para o seu ajustamento dentro da sociedade.

Ainda faltam estudos que analisem a vida de pessoas criadas em famílias formadas das relações homo afetivas, todavia, se pode dizer que essas pessoas não possuirão como modelo paterno e materno, um homem e uma mulher, qualificados pela credibilidade dada pela natureza criada por Deus e a história tem mostrado, inapelavelmente, que quando se modifica a natureza, o resultado nunca é bom.

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