Eu nao gosto de politica
Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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Quem erra mais: os políticos ou os eleitores?

O Título deste artigo reflete a resposta da maioria dos brasileiros quando confrontados com temas que envolvem política partidária ou opinião sobre políticos. Infelizmente a palavra “política” está quase sempre relacionada a ideias negativas como corrupção e malandragem.

O que, talvez, a maioria das pessoas não sabe é que, ao adotar essa postura de desinteresse pela política e pelos políticos, está assumindo uma posição política responsável pela continuidade dos problemas que afeta ela mesma.

Estamos falando da alienação que faz com que cometamos em cada eleição, os mesmos erros de sempre, escolhendo nossos representantes de maneira aleatória sem o mínimo de conhecimento sobre o candidato, nem dos seus projetos. Existem pessoas que votam por votar ou até vendem os seus votos.

Infelizmente, o eleitor brasileiro, na sua maioria, ainda não é politizado, não tem consciência de direito e de dever, enfim não exerce a cidadania e não compreende a importância do voto.

Dispomos de meios que a democracia nos fornece como acesso à imprensa, a internet, a possibilidade de participar de Ongs, partidos políticos, etc. Poderíamos usar esses instrumentos para conhecer, discutir propostas e definir o que queremos daqueles que nos representam no governo, mas ao invés disso, preferimos acreditar que é inútil, pois político, nenhum presta.

A causa disso tudo é que psicologicamente ainda estamos em um estágio infantil em termos de consciência política, isto é, ainda não percebemos a relação direta entre a escolha que fazemos nas urnas e o rumo das nossas vidas nos mais variados segmentos.

O ideal seria que escolhêssemos nosso candidato de forma consciente a partir do conhecimento que ele demonstra ter dos problemas do município, bem como de suas habilidades e credibilidade em discutir soluções inovadoras que contemplem os interesses da coletividade.

Mas, infelizmente não é bem assim que acontece. A maioria ainda possui uma visão assistencialista e paternalista da política votando no candidato que promete favores pessoais, como uma cesta básica, um emprego, um tratamento médico e até dentadura.

Os jovens são os mais afetados por esse quadro de desmotivação, pois, embarcam facilmente nessa onda de “pior que tá não fica” e acabam votando no mais bonito, no mais engraçado ou naquele que tem a musiquinha de campanha mais empolgante.

Todos, temos que olhar com mais atenção para o que ocorre na política e saber que através das eleições podemos, sim, mudar o destino desse país. Se os políticos erram, os eleitores erram muito mais votando com displicência e irresponsabilidade.

Seguir o caminho de Jesus e praticar a sua justiça, também é lutar para que a democracia seja respeitada e isso é um dever de todos, mas principalmente de nós, cristãos.

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