Inteligencia Emocional - Todos somos inteligentes e ignorantes ao mesmo tempo
Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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Nunca se ouviu falar tanto em inteligência emocional como atualmente. Existem várias publicações sobre o assunto e as escolas estão dando muita ênfase às emoções no processo de aprendizagem. Antigamente a inteligência era considerada como um bloco único, ou seja, a pessoa era classificada como inteligente ou burra. Só que o critério para a classificação era a inteligência lógico-concreta que estava relacionada a capacidade para aprender matemática.

Albert Einstein, por exemplo, era um sujeito muito inteligente para cálculos matemáticos (Inteligência lógico-matemática), mas não se podia dizer o mesmo quando o assunto era posar para fotos. A língua colocada para fora, foi sua resposta aos fotógrafos que lhe pediram uma pose. Se tivesse Inteligência para lidar com pessoas (Inteligência Interpessoal) não teria passado para a posteridade essa imagem eternizada na foto que mais parece a de um louco.

Marcelinho Carioca e Edmundo são inteligentes com a bola nos pés (Inteligência corporal-cinestésica) mas em termos de Inteligência Intra-pessoal (Capacidade de controlar a si mesmo) é bom nem falar.

Roberto Carlos sabe cantar e tocar instrumentos (Inteligência Musical) mas nunca, que eu saiba, escreveu um livro (Inteligência Lingüística) o que Jorge Amado, por sua vez, soube fazer muito bem em toda sua vida, mas não cantava nada.

Oscar Niemeyer tem um talento indiscutível para criar projetos arquitetônicos (Inteligência Espacial) e desenhá-los na prancheta (Inteligência Pctórica) mas, para se expressar verbalmente, é uma lástima.

Existem pessoas que são muito inteligentes do ponto de vista lógico, conseguem ser bons profissionais, ter carreiras de sucesso em empresas, mas não sabem lidar com as emoções apresentando dificuldades na hora de lidar com os relacionamentos afetivos.

Os problemas emocionais, quase sempre acontecem na infância onde não temos, ainda, a capacidade crítica para compreender e assimilar os vários estímulos que recebemos.

O importante desse estudo é saber que todos somos inteligentes para alguma situação específica, mas não podemos nos iludir com isso, pois para outras, podemos ser totalmente ignorantes, portanto, inteligente é aquele que sabe que não é inteligente em tudo.

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