Qual seria a reação normal de uma pessoa que há quatro meses se submeteu a uma complexa cirurgia de retirada de tumores abdominais com mais de dezoito horas de duração e que recentemente seu médico informa que, de acordo com novos exames, o câncer voltou com carga total?
Talvez as respostas mais esperadas para essa pergunta, sejam desespero, desânimo e revolta, não é mesmo? Mas não foi essa a reação do vice presidente da República Sr. Jose Alencar.
Há anos Alencar enfrenta o câncer. Ele descobriu os primeiros tumores em 1997. O rim direito e dois terços do estômago foram retirados.
Cinco anos depois, foi removido um tumor na próstata. Em julho de 2006, um tumor maligno apareceu no abdome. Apesar de removido, o foco reapareceu quatro meses depois. Em 2007, o vice-presidente foi operado outra vez. Um ano depois, o sarcoma voltou. Esses acontecimentos fariam qualquer um perder a fé.
Mas não foi o que aconteceu. Ao ser entrevistado, o vice presidente emocionou a todos dizendo que essa notícia não lhe dá desespero e sim mais disposição para trabalhar e continuar lutando. Disse ainda, que a vida pertence à Deus e que a morte é um fenômeno natural e que devemos fazer o melhor possível para vencer os obstáculos.
Essa reação positiva do vice presidente nos traz a seguinte indagação: Porque algumas pessoas encaram com otimismo as suas tragédias pessoais enquanto que outras se desesperam? Qual a conseqüência gerada pelas emoções no desenvolvimento das doenças?
A resposta é que a nossa mente inconsciente não sabe por si, o que é verdadeiro ou falso. Sendo assim, uma atitude alarmista e negativa está ligada ao stress que por sua vez, rebaixa o sistema imunológico, dificultando a cura do paciente.
O inverso também é verdadeiro. Pessoas que reagem com otimismo e tranqüilidade diante de suas enfermidades conseguem sempre uma recuperação melhor.
Agora, vem o mais interessante e alentador: Pesquisas científicas comprovam que pessoas que desenvolvem a prática da oração, que possuem uma fé em Deus e freqüentam assiduamente uma religião, alcançam melhores resultados no combate às doenças, do que pessoas céticas que não possuem vínculos nem práticas religiosas.
A conclusão poderia ser que a fé melhora o nosso sistema imunológico e ajuda vencer as doenças. Com certeza a reação corajosa e otimista do vice presidente, é um exemplo para todos nós, pois se não fosse essa sua disposição, ele já não estaria mais aqui.
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