Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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O leitor Sílvio da Paróquia Nossa Senhora de Bonsucesso me enviou um recorte do jornal Folha metropolitana, que exibia uma matéria sobre vampiros. Na verdade, vampiro é o nome que a reportagem dava às pessoas que almejam as qualidades do outro como a beleza, inteligência, simpatia, amizades e até o namorado. O invejoso seria o vampiro do século 21, o chamado vampiro energético. Segundo a matéria esses vampiros estão por toda parte e suga a energia da sua vítima sem que ela perceba.

No final, o artigo apresentava uma lista de providências que deveriam ser tomadas por quem quisesse escapar dos ataques do famigerado vampiro. Essas providências incluíam conselhos para se comprar plantas como avencas, pimenteiras, sete-ervas, rosas brancas, arranjos feitos com alho etc. Também sugeriam adquirir animais para captar a energia negativa do ambiente, enfeitar a casa com cristais e tomar banho de sal grosso, entre outras coisas. Como se percebe, é Pura Nova Era.

Já escrevi nesta coluna, que não existe energia negativa ou positiva, já que energia é desprovida de valor moral. É o homem quem dá à energia, o seu respectivo valor, a partir do uso que faz dela.

A energia do homem.  O ser humano possui uma energia consciente que pode ser usada diretamente nos seus objetivos como, por exemplo, levantar um peso, fazer uma corrida, ou ler este artigo. Mas tem também uma energia que pode ser usada a distância, na maioria das vezes de forma inconsciente, que é chamada de telergia (Tele = longe ergon = ação). Quando essa energia é liberada, ela pode atingir plantas sensíveis ou pequenos animais. Quem nunca ouviu falar no indivíduo “seca-pimenteira?” Não é raro encontrar alguém que já viu secar sua avenca ou samambaia após receber uma visita indesejável. Essa energia também pode atingir um pequeno animal doméstico como gato, cachorro ou passarinho. Porque doméstico? Porque sofrem a influência indireta do próprio dono. Tudo isso, embora possa parecer estranho, é possível acontecer.

 

Todavia, como toda energia tem seus limites a telergia também o tem. Ela não seria capaz de atingir um animal de grande porte como um cavalo ou rinoceronte. Também não pode atingir o homem diretamente por uma razão que a própria física explica: “Duas forças de mesma intensidade, tendem a se repelir”. Então porque diabos as pessoas se sentem mal quando são invejadas e reclamam que foram energeticamente sugadas? Quando isto acontece, temos que procurar as causas em nós mesmos e não nos outros. A inveja faz mal para o invejoso, nunca para o invejado. O efeito negativo é devido à auto-sugestão, ou seja: O indivíduo acredita piamente que alguém o está invejando, sente-se ameaçado com isso, fica nervoso, inseguro e acaba, ele mesmo, se prejudicando inconscientemente. Quando o sujeito está tranqüilo, tem uma fé estruturada e bem embasada, pode o mundo todo inveja-lo, que nada lhe acontecerá.

Por isso, amuletos, sal grosso, cristais, etc., devem ser desprezados, pois acabam gerando falsas crenças e portanto, não libertam a pessoa do verdadeiro mal: a falta de fé e de informação.

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