Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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Num momento em que a violência se tornou assunto corriqueiro dos meios de comunicação, é bom sabermos um pouco mais sobre psicopatia para podermos entender o que é um psicopata.

De acordo com o dicionário de Psiquiatria, Psicopata refere-se a uma condição que é uma característica de personalidade; por isso não é uma doença propriamente dita.

O indivíduo, devido a esta peculiaridade de ser, sofre ou faz os outros sofrerem. O psicopata é um indivíduo quase sempre impulsivo, incapaz de tolerar frustrações, não consegue atingir os sentimentos superiores (amor, altruísmo, sentimentos, espirituais), sendo um ser egoísta e por isso apresenta quase sempre condutas não aceitas socialmente.

É muito difícil reconhecer um psicopata pelo olhar, pois são pessoas encantadoras à primeira vista, geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.

Os psicopatas não sentem culpa. Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.

Todavia, existem três mitos sobre esse tema. O primeiro deles é achar que o psicopata é um indivíduo violento e agressivo. Geralmente são pessoas tidas como normais, numa análise superficial, pois são encantadoras e dignas de confiança.

O segundo mito diz que todos os psicopatas sofrem de psicose. Ao contrário dos casos de pessoas com transtornos psicóticos, em que é freqüente a perda de contato com a realidade, os psicopatas são quase sempre muito racionais. Eles sabem muito bem que suas ações imprudentes ou ilegais são condenáveis pela sociedade, mas desconsideram tal fato com uma indiferença assustadora. Além disso, os psicóticos raramente são psicopatas.

Por fim, o terceiro mito é acreditar que não existe tratamento para esse mal. Embora raramente se sintam motivados a buscar tratamento, pesquisas recentes demonstram que um psicopata pode se beneficiar dos efeitos de uma psicoterapia, como qualquer outra pessoa.

Imaginem quantos crimes e desvios de condutas poderiam ser evitados se essas pessoas buscassem psicoterapia.

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