Postado em | Escrito por: Romildo Ribeiro de Almeida
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Imaginem os seguintes sintomas acontecendo: O coração, do nada, começa a bater forte, a respiração fica ofegante, a boca resseca e o sujeito começa a transpirar. A única ideia que vem em mente é que um ataque cardíaco está em curso e a pessoa vai morrer nos próximos minutos. Não resta outra coisa a fazer, senão correr imediatamente ao hospital.

Só que chegando ao hospital, o doutor diz que está tudo normal, os exames não acusam nada. Durante muito tempo, casos como esses, eram diagnosticados popularmente como piripaque. Hoje, sabe-se ao menos o nome da doença que é Síndrome do pânico, um ataque de ansiedade generalizada, sem causas específicas.

A Síndrome do pânico ou transtorno de pânico difere das fobias que em linguagem comum é o temor ou aversão exagerada diante de situações, objetos, animais ou lugares. Na Síndrome do pânico, ao contrário, o medo não está fora, mas dentro do próprio indivíduo.

A pessoa que sofre de Síndrome do pânico quase sempre desenvolve um outro problema chamado de Agorafobia que é o medo de estar em lugares públicos onde não possa retirar-se de forma fácil. Dessa forma a vida social de quem sofre desse mal, fica seriamente prejudicada.

As crises de pânico muitas vezes acontecem devido a uma distorção cognitiva. Sinais normais como a tensão decorrente de uma resposta de raiva, o enjoo de algo que não caiu bem no estômago, o cansaço de uma noite mal dormida, uma dor muscular podem ser equivocadamente interpretados como indício de uma crise de pânico, levando a pessoa a se assustar e assim, iniciar uma crise. Essa reação dá início a um verdadeiro ciclo vicioso, ou seja, o indivíduo passa a ter medo do medo.

Dessa forma, qualquer reação interna ou sentimento um pouco mais intenso seja de alegria ou tristeza, pode provocar uma crise já que a pessoa tende a interpretar essas reações como se fossem perigosas, ocasionando assim, um descontrole emocional.

Essa distorção cognitiva pode ter sido aprendida na infância, desde o útero materno. Os pais e especialmente a mãe, pela sua proximidade com o bebê, desempenham um papel fundamental no seu equilíbrio emocional, pois criam vínculos que vão regular as situações que envolvem perigo, experimentadas pela criança.

Sendo assim, mães muito ansiosas e super atentas, podem transmitir insegurança e criar um aprendizado negativo nos seus filhos no que diz respeito a interpretação dos sinais corporais internos. A criança cresceria, assim com uma resposta emocional mais intensa do que o normal.

De fato, estudos mostram a correlação existente entre pessoas com elevados graus de ansiedade que tiveram mães igualmente ansiosas, condição facilitadora para o aparecimento posterior da Síndrome do pânico.

O tratamento para esse transtorno passa obrigatoriamente por uma recuperação da autoestima, o desenvolvimento da autoconfiança e um reaprendizado das reações que o corpo produz. É preciso regular os falsos sinais de alarme para viver com segurança e tranquilidade.

O melhor conselho é fé em Deus, apegar-se na oração e procurar ajuda médica e psicológica, afinal Deus quer que todos vivamos bem e produtivamente, pois nos ama infinitamente.

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