Todos nós, seres normais, temos medo. O medo é uma função importante para a nossa preservação, pois sem ele estaríamos sempre expostos a situações que colocariam a nossa vida em risco.
Quando estamos diante de uma ameaça iminente contra a nossa integridade física ou psíquica, imediatamente um conjunto de reações químicas que envolvem diversas partes do nosso organismo prepara-nos para lutar ou fugir. Isso não é nem bom e nem ruim, é simplesmente natural porque faz parte do nosso sistema de defesa.
Entretanto, existem pessoas que não sentem medo e por incrível que pareça isso não é uma vantagem, pelo contrário, é uma psicopatologia, muitas vezes ligada ao transtorno bipolar. Pessoas sem reação de medo perdem a noção do perigo e colocam a vida em risco. Em geral, sentem uma necessidade de colocar a vida em risco porque precisam experimentar a euforia e sentir a adrenalina fluindo no sangue.
Mas o que dizer de pessoas que só de pensar em uma barata ou de olhar uma figura com o objeto do medo ou ainda imaginar-se numa situação de perigo começam a passar mal? Nesse caso não estamos mais falando de medo, e sim de fobia.
A fobia é um medo exagerado carregado de ansiedade de algo que não está presente, senão na nossa imaginação. O fóbico se sente paralisado, incapacitado de seguir adiante, pois a fobia toma conta dele de tal forma que mesmo sabendo que aquela fobia não tem sentido, simplesmente não consegue reagir.
De acordo com o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), as fobias se dividem em cinco tipos, a saber:
De A à Z, existem mais de 500 fobias e todas elas, umas mais e outras menos limitam o indivíduo impedindo-o de viver normalmente.
As fobias sociais são as mais conhecidas e as que mais incomodam porque impedem o indivíduo de realizar tarefas corriqueiras de âmbito social.
São exemplos de fobias sociais: Falar em público, dirigir, estacionar um carro, cantar ou tocar um instrumento musical, comer ou beber, ser fotografado ou filmado, usar mictórios públicos, assinar documentos, etc.
Na verdade o fóbico social tem uma autoestima baixa e acredita que está sempre sendo observado e avaliado pelas outras pessoas. São pessoas tímidas e com alta tendência de desenvolver alcoolismo.
Se você sofre de algum tipo de fobia, saiba que isto não é sinal de fraqueza e sim um problema que deve ser tratado. Procure um médico ou um psicólogo, pois medo, bastam aqueles que são reais.
É importante que as pessoas saibam que não há razão para continuarem sofrendo, afinal existe tratamento para as fobias. Por isso é importante o trabalho de profissionais como você, que levam esse conhecimento ao público. Parabéns!